Título: Começo de ano, cuidados sobre ação de quadrilhas
 
Daniel Alonso, presidente da Acim, alerta os comerciantes quanto aos tradicionais golpes no comércio
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Daniel Alonso, alerta os comerciantes associados da entidade ou não, para que tomem muito cuidado neste período do ano, quando as atividades comerciais começam a ser mais intensas, com a passagem do ano novo e do Carnaval. “É nessa época do ano que os golpistas agem com mais freqüência”, disse o dirigente ao chamar a atenção da comunidade para os tradicionais golpes no comércio de propaganda inexistente, prestação de serviço desnecessário e pagamentos de taxas de entidades fantasmas.

De acordo com Daniel Alonso a quadrilha cria uma atmosfera de pressão muito grande no comerciante, que acuado, desinformado e com a preocupação em não ter problemas com o nome da empresa, muitos acabam caindo no golpe. “A pressão é grande e poucos conseguem enfrentar”, admite o presidente da Acim, ao tomar conhecimento dos argumentos utilizados pelos bandidos para pressionarem o comerciante desinformado. “Eles são uns artistas”, disse ao pedir para que o comerciante seja firme e não caia na conversa. “Não tendo qualquer documento que comprove a contratação, o comerciante pode dizer que não vai pagar e não continuar a conversa”, ensinou o dirigente ao garantir que uma vez sem um documento que comprove a contratação do serviço, o comerciante não é obrigado a pagar o que for. “Se pagar, na dúvida, nunca mais vai reaver o dinheiro”, avisou.

O pensamento do presidente da Acim é simples. Qualquer cobrança que seja feita é preciso ser bem explicada e haver um documento que comprove a contratação de um serviço, a compra de um produto ou até mesmo a obrigatoriedade do pagamento de alguma mensalidade ou taxa. “Não existindo esse documento, não pague”, repetiu Daniel Alonso ao lembrar das propagandas inexistentes que normalmente são feitas para listas telefônica, sites, catálogos e coisas do gênero, ou então serviço de qualquer natureza e ainda as taxas em nome de entidades fantasmas. “É tudo para confundir o comerciante desatento”, falou.

O pior momento neste tipo de golpe é quanto aos telefonemas. “Ameaça ao telefone é caso de polícia”, acrescentou o dirigente mariliense ao saber que o golpe se estende a ameaças de “negativação” do CNPJ da empresa aos órgãos de crédito, bem como em cartórios e tudo mais. “Isso não existe e não é assim que funciona”, disse. “Quem vier com essa conversa, desligue o telefone e fique tranqüilo”, comentou ao lembrar que nenhum cartório do Brasil faz cobrança ao telefone, bem como para “negativar”, CPFs e CNPJs, é preciso seguir a lei. “Existe regra pra tudo isso, e não é na base de ameaça ao telefone”, completou Daniel Alonso ao colocar os advogados da Acim a disposição dos comerciantes associados para qualquer esclarecimento. “Atenção, informação e organização são as armas para este tipo de golpe”, resumiu.

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