Título: Mantida a queda nas consultas ao SCPC
 
Carlos Francisco Bitencourt Jorge, coordenador do SCPC da Acim, avalia dados do bimestre
 
Os meses de janeiro e fevereiro indicam a manutenção na queda no número de consultas ao banco de dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), da Associação Comercial e Industrial de Marília, de acordo com levantamento realizado neste primeiro bimestre em igual período do ano passado. Diante dos dados apresentados, houve uma queda na ordem de 9,72% no número de consultas, com 77.448 no primeiro bimestre de 2011 diante dos 69.910 consultas em 2012. “Essa é uma tendência esperada em razão da mudança de comportamento do consumidor”, disse Carlos Francisco Bitenourt Jorge, coordenador do SCPC da Acim, ao analisar os números dos primeiros meses do ano. “Já esperava esta tendência”, admitiu.

No mês de janeiro foram 39.002 consultas em 2011 diante das 36.353 realizadas este ano, com uma queda de 6,83%, repetindo a tendência no mês de fevereiro com 38.426 consultas no ano passado e as 33.566 consultas realizadas este ano. No total no primeiro bimestre do ano passado foram 77.448 consultas diante das 69.919 realizadas em 2012, com a queda de 9,72. “A queda se deve em razão de que muitas pessoas compram através do cartão de crédito ou benefício, que não gera consulta ao banco de dados do SCPC da Acim”, explicou Carlos Francisco Bitencourt Jorge que vem trabalho na análise desses dados nos últimos meses.

Com a mudança de comportamento do consumidor em comprar “praticamente” a vista as consultas sobre as emissões de cheques também sofrem queda esperada. No bimestre de 2011 foram 73.818 consultas sobre cheques diante das 66.667 consultas realizadas em 2012, com queda de 9,68%, o que também era esperado. No mês de janeiro de 2011 foram 37.806 consultas diante de 34.736 consultas em 2012 com queda de 8,12% e no mês de fevereiro do ano passado foram 36.012 consultas com 31.931 consultas este ano, com uma queda mais acentuada de 11,33%.

Para o presidente da Acim, Daniel Alonso, os números refletem uma mudança de comportamento e não de desatenção do comerciante, já que ao mostrar queda no número de consultas, poderia haver uma dedução de que o comerciante estaria deixando de consultar o crediário. “Não é isso, e sim de que as compras com cartão de crédito ou benefício, não precisam passar pela avaliação do crediário”, destacou Daniel Alonso que considera normal este tipo de situação. “O consumidor continua comprando, e em que grande volume”, disse. “Somente a forma de pagar é que está mudando e deverá mudar mais”, falou ao lembrar dos pagamentos a vista, com cartão de crédito, transferência eletrônica e débito automático. “É preciso acompanhar a evolução dos tempos”, falou Daniel Alonso.

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