Título: Vice-presidente da Acim avalia pesquisa sobre consumidor
 
Libânio Victor Nunes de Oliveira é vice-presidente da Acim, analisa pesquisa e plano de governo
 
O vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Libânio Victor Nunes de Oliveira não se surpreendeu com a queda do Índice Nacional de Confiança (INC) ACSP/Ipsos em março de 2012, comparado com os índices de fevereiro. “Os números de março estão equivalentes aos de dois anos atrás, no auge da recuperação econômica brasileira”, comentou o dirigente da associação comercial ao observar a boa situação financeira pessoal dos entrevistados, com 49% da amostra, sendo igual à observada em março de 2010.

A situação financeira futura também vai melhorar, segundo a opinião de 61% dos entrevistados em março deste ano. A segurança no emprego mantém-se estável nos últimos três anos (2010-44%; 2011-45% e 2012-45%). O mesmo comportamento verifica-se nas intenções de compra de eletrodomésticos, com 50% dos entrevistados “favoráveis” – a mesma porcentagem de dois anos atrás. “As constantes notícias sobre a crise na Europa, certamente afetam os comportamentos aqui no Brasil”, disse Libânio Victor Nunes de Oliveira ao destacar que do total dos entrevistados, o número de pessoas que perderam o emprego é de 2,9% em março de 2012, contra 3% em fevereiro, 2,8% em março de 2011 e 3,6% em março de 2010. “Apesar da baixa perspectiva do desemprego, a acomodação da confiança do consumidor pode ser reflexo do noticiário da crise internacional que voltou a se agravar na Europa”, explicou.

Esta pesquisa, segundo Libânio Victor Nunes de Oliveira, que determina o Índice Nacional do Consumidor, desenvolvido pela ACSP/Ipsos é obtido a partir de mil entrevistas domiciliares realizadas todos os meses, em nove regiões metropolitanas e em 70 cidades do interior brasileiro. A margem de erro é de três pontos percentuais. O Índice da ACSP/Ipsos varia de zero a 200 pontos. Acima de 100 pontos está a região do otimismo e abaixo de 100 pontos, a região do pessimismo. “Desta forma é possível analisar o comportamento do consumidor de uma forma geral”, disse o dirigente que considera importante este tipo de análise para sugerir tendências e alternativas para o empresário. “A partir dos resultados de uma pesquisa, é possível tomar decisões específicas”, falou.

MEDIDAS DO GOVERNO – As medidas anunciadas pelo governo para estimular alguns setores da indústria não atacam o principal problema: a falta de competitividade e produtividade, que são sistêmicos no País. Para o vice-presidente da Acim as medidas são positivas, de maneira geral, porque atuam sobre a produção. “Mas são todas medidas pontuais”, disse Libânio Victor Nunes de Oliveira. “A rigor nenhuma delas atua objetivamente para estimular o aumento da produtividade das empresas, fator que, em última análise, faz com que haja um desenvolvimento sustentável da economia como um todo”, frisou o empresário mariliense.

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