Título: Acim e Tiro de Guerra debatem sobre atiradores
 
Encontro na Acim debateu a condição dos jovens alistados no comércio de Marília
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Daniel Alonso e o Subtenente Marcos Vinicius da Silva França, do Tiro de Guerra de Marília, estiveram reunidos na sede da associação comercial conversando sobre as condições dos atiradores que fazem parte do treinamento militar na cidade. “É uma situação atípica em que ambos os lado necessitam de compreensão”, disse o presidente da Acim ao ouvir do militar a forma como os atiradores atuam durante a temporada de treinamento. “Os empregadores precisam enxergar de forma diferente a condição do jovem alistado”, frisou o subtenente que vem realizando um trabalho de conscientização neste sentido.

Segundo Daniel Alonso é comum observar por parte do empresário uma preocupação na contratação de jovens em fase de alistamento militar, bem como aquele que passa a fazer parte do Exército Brasileiro durante a atividade profissional. “A divisão de tempo é complicada”, admitiu Daniel Alonso. “No entanto, vejo como benefício para o empregador, contar com um jovem em treinamento militar”, falou ao elogiar a performance do Tiro de Guerra de Marília. “O jovem alistado é disciplinado, é ordeiro e certamente é um profissional de grande potencial”, comentou Daniel Alonso que teve experiência neste sentido na empresa em que atua. “Notei que eles mudaram de comportamento pra melhor, e a empresa ganhou com isso”, falou.

Atualmente o Tiro de Guerra de Marília conta com 100 jovens com a idade de 18 anos servindo o Exército Militar. Normalmente eles treinam em período alternativo pela manhã e nos finais de semana. “Não atrapalha em nada o trabalho do jovem em qualquer atividade profissional”, garante o subtenente Marcos Vinicius da Silva França que pessoalmente faz o trabalho de orientação aos jovens alistados. “Procuramos fazer com que as atividades sejam em dias e horários diferentes ao do mercado de trabalho, justamente para não causar qualquer transtorno seja para o jovem ou para o empregador”, falou o militar que além de mostrar-se preocupado com esta situação, coloca-se a disposição de qualquer empresário para esclarecer ou colaborar com a formação do jovem. “Temos condição de distinguir o perfil de uma pessoa que passa pelos nossos treinamentos”, avisou.

Na opinião de Daniel Alonso os empresários deveriam dar preferência aos jovens que estão participando do alistamento militar, em razão deles estarem em fase de treinamento da personalidade e principalmente da revisão de valores éticos, morais, pessoais e familiares. “O Exército Brasileiro é um excelente parceiro na formação do caráter dos nossos jovens”, afirmou Daniel Alonso que pretende estimular a contratação de jovens militares no comércio em geral. “A Acim estimula este tipo de ação e orienta os associados para que observem este detalhe como investimento na formação da equipe”, anunciou o dirigente da associação comercial.

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