Título: Clube promove esclarecimento sobre comportamento cívico
 
Reunião rotária promove esclarecimento sobre comportamento quanto ao hino e a bandeira do Brasil
 
Os rotarianos do Rotary Club de Marília Pioneiro, no Distrito 4510 do Rotary International, na região centro-oeste do interior do Estado de São Paulo, promoveram em reunião ordinária nas dependências do Quality Hotel Sun Valley, uma palestra de esclarecimento sobre o comportamento cívico quanto ao Hino do Brasil e o Pavilhão Nacional. “Existe muita confusão neste sentido”, disse a presidente do clube rotário mariliense, a advogada Angela Cecília Giovanetti Teixeira, ao convidar o Tenente Coronel, João Carlos Sproesser Mathias, comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar do Interior (BPM/I), associado do Rotary Club de Marília Quatro de Abril, para falar sobre o assunto. “Ele é formado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública, e ocupa o cargo há mais de um ano e já está na corporação há 30 anos”, anunciou a presidente ao apresentá-lo para falar sobre esta confusão generalizada.

A confusão se deve ao fato de que em todas as cerimônias oficiais dentro de um Rotary Club, ou qualquer outra na organização internacional, se utiliza a execução do Hino do Brasil, juntamente com a concentração de bandeiras de países, estados, municípios e de algumas instituições nacionais e internacionais. “No Brasil o Hino Nacional e a Bandeira do Brasil são dois símbolos distintos”, disse o policial militar. “Quando se executa o Hino Nacional, a reverencia é para a música, ou seja, não se fica em posição de sentido em direção à bandeira”, falou. “Quando se promove o hasteamento da bandeira do Brasil, neste caso, ficamos em direção a bandeira”, diferenciou ao explicar com propriedade a Lei Federal de número 5.700 de primeiro de setembro de 1971 que especifica estes e outros tipos de comportamentos quanto a saudação aos símbolos brasileiros. “Inclusive a lei não diz nada quanto as palmas após a execução do Hino do Brasil”, lembrou ao chamar a atenção para este comportamento ainda confuso na sociedade, dizendo ser permitido as palmas.

Por ser policial militar graduado e rotariano o Tenente Coronel João Carlos Sproesser Mathias está se colocando a disposição de clubes rotários de Marília e região, sempre que possível, para esclarecer o assunto e ampliar os conhecimentos sobre o respeito aos símbolos nacionais. “O Rotary é um local interessante para promover este tipo de esclarecimento por defender a ética e o moral, valorizando a cidadania e a formação de cidadãos com comportamento adequado”, disse o rotariano feliz com a possibilidade de colaborar neste trabalho que considera de formação da cidadania. “Além de ampliar os conhecimentos sobre comportamentos com relação a nossa pátria”, disse.

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