Título: Cai o número de pessoas sem crédito no comércio de Pompeia
 
Comércio de Pompeia aguarda manifestação do consumidor com as novas questões de juros e falta de crediário
 
Dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), da Associação Comercial e Empresarial de Pompeia mostram que os números estão caindo quanto ao número de pessoas que deixaram de ter crédito no comércio em geral, por terem o número do CPF no Banco de dados do SCPC de ACE de Pompeia. “Isto quer dizer que mais pessoas estão aptas a comprarem no comércio e que está havendo uma mudança de comportamento do consumidor”, disse o presidente da associação comercial, Alair Mendes Fragoso. “Muita gente deixa de comprar no crediário e paga a compra com o cartão de crédito ou benefício, ou então a vista”, disse o dirigente.

Segundo os números apresentados na primeira quinzena de maio, período que antecedeu o segundo melhor período de vendas em geral com o Dia das Mães, aconteceram este ano 59 inclusões e 100 exclusões de CPFs no Banco de Dados do SCPC de ACE. “No ano passado, neste mesmo período aconteceram 123 inclusões diante de 167 exclusões. “Este ano os número foram muito distantes”, avaliou Valdenice Aparecida Lacerda Valderramas, gerente administrativa da ACE de Pompeia. “Caíram os dois, mas o de exclusões foi bem maior”, comparou ao enfatizar que esses números não refletem volume de vendas e sim sinal de consumidor estimulado a investir no comércio em geral.

Outra informação lembrada pela gerente administrativa da ACE de Pompeia foi quanto ao número de pessoas que foram consultadas e negadas: 385 até o momento. “Isto quer dizer que são 385 CPF impedidos de comprarem nas lojas da cidade, quando foram consultados”, disse Valdenice Aparecida Lacerda Valderramas que defende a consulta prévia por parte do comerciante, antes de efetuar a venda. “Pode ser que a pessoas esteja aplicando um golpe na cidade e passado por outras lojas; ou então são documentos falsos; e tem ainda aqueles que desconhecem estarem com o CPF negativado”, comentou ao enumerar as alternativas de impossibilidade de liberação.

De acordo com o presidente Alair Mendes Fragoso o IBGE revisou a taxa do volume de vendas do comércio varejista em fevereiro comparado com janeiro, de baixa de 0,5% para 0%. A taxa de janeiro diante de dezembro de 2011 também foi revisada, de 3,3% para 3,2%. Já o volume de vendas do varejo ampliado em fevereiro comparado com janeiro foi revisado de queda de 1,1% para recuo de 0,8%. “A pressão do governo pela redução dos juros ao consumidor deve ajudar as vendas do comércio varejista nas próximas leituras da PMC”, acredita Alair Mendes Fragoso. “Os bancos vêm baixando os juros de crédito direto ao consumidor, cheque especial, cartão de crédito. E isso realmente é um estímulo para o consumo”, apontou. “É preciso aguardar para ver qual será o impacto dessas medidas no comércio varejista”, sugeriu.

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