Título: Dirigentes da Acim debatem impostos e obrigações
 
Daniel Alonso e Libânio Victor Nunes de Oliveira, dirigentes da Acim, analisam a carga tributária
 
O presidente e vice da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Daniel Alonso e Libânio Victor Nunes de Oliveira estiveram reunidos na sede da entidade quando debateram sobre a elevada carga tributária que em 2012, o brasileiro teve que trabalhar quatro meses e 29 dias para o governo. Na década de 1990, foram em média, 102 dias, e segundo ambos a tendência é aumentar. “Estamos chegando próximo de um limite insustentável”, disse Daniel Alonso ao avaliar a quantidade de impostos e obrigações que o empresário se submete. “Não sei onde isso vai parar, mas em breve o Governo terá que tomar uma providencia se não quiser evitar um colapso”, completou o vice, Libânio Victor Nunes de Oliveira.

O contribuinte brasileiro trabalhou do início do ano até hoje unicamente para pagar impostos. Foi um total de 150 dias, ou mais especificamente quatro meses e 29 dias. O cálculo foi feita pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), e mostra que, dentre os países analisados pelo instituto, apenas os suecos, com 185 dias, despendem mais tempo do que os brasileiros, trabalhando para encher os cofres do governo. A proximidade entre Brasil e Suécia termina neste ponto. Os suecos são o 10º colocado no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado em 2011. Já o Brasil aparece em 84° lugar. O IDH é formado por indicadores que direta ou indiretamente atestam a qualidade da educação, saúde, moradia e renda de um país, entre outros pontos. Em última análise, atesta a qualidade do investimento público para o bem estar social.

No ano passado, o brasileiro trabalhou 149 dias para acertar as contas com o Leão. Em 2010, foram 148 dias. Nos anos 1990, em média, foram 102 dias. Na década de 1980, a média foi de 77 dias. “O tempo gasto para trabalhar sobre para pagar impostos cresce porque a carga tributária – o percentual de impostos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) – sempre cresce e um puxa o outro”, falou Daniel Alonso que acredita em futuras novidade por parte do Governo. “Os primeiro sinais já foram mostrados para o setor de automóveis, com a queda do IPI”, apontou. Segundo Libânio Victor Nunes de Oliveira nos últimos 10 anos a carga tributária do País avançou 5,9 pontos percentuais. Hoje essa carga é de 35,13%. “Daqui a pouco será 50% e ai não vai ter mais jeito”, disse preocupado.

De todo o rendimento, o brasileiro terá que destinar, na média, 40,98% em 2012 para pagar os tributos. Embora exista expectativa de redução da carga tributária para este ano, a queda não deve causar grande impacto no cotidiano tributário do brasileiro. Segundo Daniel Alonso existe a expectativa de redução da carga tributária no segundo semestre por causa do endividamento das famílias. “Acredito que a partir do momento que houver queda do consumo, isso deve segurar a carga mais do que as desonerações dadas pelo governo, que são setoriais, atingem alguns poucos segmentos”, falou com experiência administrativa.

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