Título: Acim articula pontos de amamentação no comércio
 
Reunião na Acim apresentou questões inexistentes no comércio de Marília em geral
 
A diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), vai iniciar um trabalho de conscientização junto aos comerciantes associados no sentido de localizar nos principais centros comerciais da cidade, locais que possam ser utilizados para ajudar no processo de amamentação de crianças e ampliar a campanha de doação de leite ao Banco de Leite Humano de Marília. “Trata-se de uma conscientização pela vida”, comentou o vice-presidente da Acim, Libânio Victor Nunes de Oliveira ao recepcionar representantes do Banco de Leite Humano de Marília na sede da Acim. “Não tenho dúvidas de que é possível fazer um trabalho neste sentido”, engajou-se o dirigente.

Segundo Sandra Mendonça Oliveira Domingues supermercados, magazines, shoppings, lojas, galerias, rodoviárias, aeroporto, e tantos outros locais de grande movimentação de pessoas, não oferecem um local adequado para que as mães possam amamentar os filhos com tranqüilidade, bem como retirar uma parte para doação. “Hoje em nossa cidade nascem entorno de 400 crianças por mês”, disse a coordenadora do Banco de Leite Humano de Marília que propôs um trabalho em conjunto no sentido de explicar detalhes sobre a Lei de Amamentação aos empresários e estudar a possibilidade da criação de locais específicos para este trabalho. “Hoje em dia encontramos muitas “brinquedotecas” em restaurantes, hotéis, postos de conveniências e tudo mais, mas não encontramos uma sala de amamentação”, comparou Sandra Mendonça Oliveira Domingues.

Para o presidente da Acim a causa é nobre e a associação comercial iniciará uma campanha com os associados no sentido de conhecerem detalhes sobre a Lei de Amamentação e promover um debate de como poderiam ser criados locais para atender as mães em período de amamentação. “Muitas mulheres encontram este tipo de dificuldade ao visitarem as lojas da cidade de Marília”, apontou a coordenadora do Bando de Leite Humano de Marília. “Certamente muitas deixam de ir as lojas, ou quando vão estão com pressa ou perdem o contato com o filho”, comentou. “Porque não agregar tudo isso?”, questionou Sandra Mendonça Oliveira Domingues que apresentou números, estatísticas, comportamento e argumentos suficientes para a criação dos locais de amamentação. “Todos ganham com isso”, garante.

Na opinião de Libânio Victor Nunes de Oliveira é possível envolver mais empresas e instituições neste trabalho e articular uma ação no sentido de viabilizar a proposta do local adequado para amamentação. “Vamos reunir mais pessoas, obter mais idéias e alternativas e fazer com que nossas crianças tenham um início de vida saudável e sempre no convívio das mães”, defendeu o vice-presidente da Acim que gostou da proposta e pretende colaborar neste processo. “Sozinho é mais difícil, mas tenho certeza que mais pessoas vão nos acompanhar nesta ação”, falou ao dividir a ideia em etapas: conscientização, articulação, debate e realização.

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