Título: Consultas jurídicas mantém média de crescimento de 11%
 
Carlos Francisco Bitencourt Jorge, coordenador do SCP{C da Acim, analisa dados sobre consultas
 
As consultas jurídicas aos dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), nos oito meses do ano, mantiveram-se com uma média de crescimento na ordem de 11%, apesar de registrar queda no mês de agosto, quando houve 5,6% a menos no número de consultas. “Somente nos meses de agosto e fevereiro que tivemos queda nas consultas jurídicas”, anunciou Carlos Francisco Bitencourt Jorge, coordenador do serviço oferecido pela associação comercial. Os outros seis meses foram só de crescimento”, falou ao considerar normal os números apresentados. “O importante é que este tipo de consulta cresce constantemente”, opinou.

De acordo com os dados apresentados, até o momento desde janeiro foram realizadas pelas empresas de Marília 26.692 consultas ao SCPC da Acim sobre CNPJs de empresas das mais diversas, diante das 23.965 realizadas em igual período no ano passado, perfazendo uma evolução de 11,3% nos oito primeiros meses deste ano. “Essa é uma tendência natural, pois, quando duas empresas entram em negociação para compra, venda ou contratação de serviços, a consulta é um instrumento de segurança”, falou Carlos Francisco Bitencourt Jorge ao verificar os dados registrados.

Da mesma forma que é natural o crescimento no número de consultas jurídicas, também é natural a queda nas consultas sobre pessoas físicas. Todos os meses deste ano os índices foram menores do que nos oito meses comparados com os do ano passado. Na média existe uma queda de 9% no número de consultas ao banco de dados do SCPC da Acim. Até o mês de agosto foram realizadas 295.716 consultas, diante das 325.090 realizadas no ano passado. “Agosto foi o segundo mês com maior índice de queda: 11,8%, perdendo apenas para fevereiro com 12,6%”, comparou.

As consultas sobre as emissões de cheque também apresentaram queda, numa tendência de que a cada dia as negociações a vista ou pelos cartões de crédito, benefícios e débito estão sendo mais utilizados. Somente neste ano foram realizadas 282.476 consultas sobre a emissão de cheques, diante das 305.896 consultas realizadas no ano passado, com uma queda de 7,6%. “Os cheques estão tendo um comportamento diferente, sendo utilizados em situações que os cartões não atingem”, falou ao dizer que o pagamento através de cheques não é mais a principal. “A primeira opção é o cartão de crédito, depois vem o pagamento em dinheiro, ficando os outros dois cartões na seqüência”, enumerou.

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