Título: Presidente da Acim quer justificativas da Azul
 
O presidente Libânio Victor Nunes de Oliveira, da Acim, demonstra indignação com a falta de alternativas aeroviárias
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Libânio Victor Nunes de Oliveira demonstrou inconformismo com o comportamento da empresa Azul Linhas Aéreas, que suspendeu a prestação de serviço de vôos direto para o Aeroporto Internacional André Franco Montoro, em Guarulhos, na região metropolitana da capital paulista. “Foi mais um desrespeito com a nossa cidade no segmento aeroviário”, disse o dirigente ao demonstrar indignação com a interrupção de vôos entre Marília e São Paulo. “Já não temos vôo algum para a capital”, admitiu ao considerar a conexão com o aeroporto de Viracopos, em Campinas, como sendo a única alternativa, mas nem sempre viável.

De acordo com o presidente da Acim no ano passado a cidade sentiu o golpe ao perder a linha aeroviária entre Marília e São Paulo, através do aeroporto de Congonhas, capital. “Ficamos sem acesso aeroviário com a capital”, ressaltou. “Agora perdemos a linha aeroviária com Guarulhos, que era a única que nos restava”, lamentou ao iniciar um trabalho no sentido de articular a criação de um grupo de empresários, políticos e dirigentes de classe para pressionar a empresa Azul Linhas Aéreas para que mantenha a linha Marília-Guarulhos, e a viabilização de acesso de alguma forma com Congonhas. “Temos que conquistar este serviço e não perder, como estamos perdendo ultimamente”, desabafou.

Contatos estão sendo mantidos com autoridades competentes para discutir o assunto. “O argumento antes era falta de demanda”, lembrou. “Agora que estamos entre os aeroportos com maior volume de embarque, quero ouvir a justificativa para a suspensão da linha”, falou o presidente decepcionado com o descaso com a cidade. “Agora com a expectativa de ampliação do nosso aeroporto, temos que ter mais empresas aéreas servindo a cidade, e com mais opções de vôos”, falou ao apontar os conflitos. “Para uma única empresa servir a cidade, e somente para Campinas, penso que seja desnecessário tudo isso”, frisou. “Da maneira como está indo, será inviável o uso de aeronaves para atividades empresariais na capital paulista”, admitiu.

De acordo com o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), o movimento de passageiros dos aeroportos sob responsabilidade do órgão paulista, que são 31 ao todo, inclusive o de Marília, o crescimento foi de 13% nos primeiros nove meses deste ano. No total, passaram pelos 31 aeroportos paulistas 2.160.168 passageiros frente aos 1.912.286 registrados no ano passado. Somente pelo aeroporto de Marília, Frank Miloye Milenkowick, foram 39.745 passageiros que passaram pelo aeroporto em 2011, diante dos 72.541 usuários registrados até então em 2012, com 82% de crescimento entre passageiros e cargas. “Marília merece respeito nesta área”, afirmou o presidente da Acim, Libânio Victor Nunes de Oliveira.

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