Título: Presentes subiram menos que a inflação, diz Acim
 
Libânio Victor Nunes de Oliveira, presidente da Acim, está animado quanto as vendas de dezembro deste ano
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Libânio Victor Nunes de Oliveira está bastante animado quanto a expectativa de vendas neste final de ano. As lojas da cidade estão enfeitadas e as equipes de vendas preparadas para receberem um grande volume de consumidores de Marília e região. “Será o melhor Natal de todos os tempos”, disse animado após observar pesquisa que aponta os preços de presentes de Natal subiram menos do que a inflação. “O poder de compra do consumidor é maior e os produtos estão com preços melhores”, arriscou.

O preço dos presentes de Natal subiu, em média, 1,02% entre janeiro e dezembro deste ano, abaixo da inflação verificada no mesmo período, de 5,73%, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV). Dos 27 itens analisados, 21 ficaram abaixo da inflação, um ficou no mesmo nível e cinco subiram mais do que a inflação. Como base de comparação, a pesquisa considera a variação do Índice de Preços ao Consumidor - 10 (IPC-10) este ano. “Os números mostram que devemos ter o melhor Natal dos últimos anos”, repetiu ao acreditar na capacidade dos vendedores e na criatividade dos comerciantes para diferenciar uma loja da outra.

Segundo a pesquisa o preço das roupas masculinas avançou 1,14% de janeiro a dezembro de 2012, enquanto o das femininas e das infantis subiu um pouco mais: 2,86% e 2,48%, respectivamente. O valor dos itens cinto e bolsa teve alta de 1,53% e o do perfume, de 1,94%. Os calçados masculinos subiram no mesmo nível da inflação: 5,73%. Há itens, no entanto, que registraram variação negativa de janeiro a dezembro, caso do aparelho de DVD e Blu-Ray (-8,83%), do aparelho de som (-6,92%), da televisão (-6,48%), da geladeira e freezer (-5,97%) e da máquina de lavar roupas (-5,86%). Porém também há vilões na lista de presentes. É o caso da boneca (8,52%), dos calçados infantis (8,24%), das bijuterias em geral (7,21%) e dos artigos esportivos (7,16%).

Com as lojas da cidade abrindo das 9 as 22 horas nos dias da semana, e aos sábados, até as 17 horas, Libânio Victor Nunes de Oliveira acredita que a cada dia que se aproxima do Natal, o volume de pessoas nas ruas, avenidas, centros de compras, galerias e shoppings vai se intensificando. “Sem dúvida, quanto mais perto do Natal, maior o número de pessoas nas lojas”, falou. “A maioria sempre deixa para a última hora, o que exige dos comerciários e comerciantes mais tolerância e paciência”, disse ao acompanhar o fluxo de pessoas nas ruas da cidade, principalmente no período noturno.

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