Título: Clube faz avaliação do Quadro Associativo
 
Silvia Helena Dias de Oliveira, presidente do RC de Marília Pioneiro, fala sobre o quadro associativo
 
Rotarianos que fazem parte do Rotary Club de Marília Pioneiro promoveram na última reunião ordinária no Quality Hotel Sun Valley, uma avaliação sobre o Quadro Associativo do clube como forma de planejar a performance do clube neste sentido para os próximos meses. “Estamos passando por um processo de amadurecimento muito grande nesta área”, avaliou a presidente do clube rotário mariliense do Distrito 4510 do Rotary International, a diretora de ensino, Silvia Helena Dias de Oliveira. “Estamos mais seletivos e criamos um plano de ingresso de novo associado”, falou ao solicitar ao instrutor do clube, o jornalista Márcio Cavalca Medeiros, para que apresentasse a estatística do clube nos últimos anos quanto ao ingresso e saída de associados.

De acordo com o jornalista a média de associados do clube nos últimos 12 anos é de 22 pessoas, ou seja, muito próxima do limite mínimo e abaixo da média da América Latina. Segundo orientações do Rotary International um clube deve ter no mínimo 20 associados, enquanto que a média de associados por clube na América Latina é de 25. “Precisamos chegar pelo menos nos 25 da média”, disse Márcio Medeiros ao fazer um estudo sobre o quadro associativo do clube desde 2001, quando entrou no Rotary Club de Marília Pioneiro. “Todos os anos faço uma análise neste sentido”, admitiu ao mostrar quadros comparativos de ano a ano entre o número total de associados, a quantidade que entrou e que saiu e o saldo final. “Temos uma média de cinco associados por ano que entram no clube”, comentou. “E uma média de quase seis associados que sai”, lamentou.

De acordo com a história do clube mariliense, em 1996 quando foi fundado o clube começou com 25 associados com 18 mulheres e 07 homens, sendo o primeiro clube misto da cidade de Marília que naquela oportunidade contava com seis clubes, com a fundação do Rotary Club de Marília Pioneiro, tendo oito atualmente na cidade. “Esta proporção maior de mulheres diante dos homens sempre prevaleceu em todos os anos”, reforçou Marcio Cavalca Medeiros que nos 12 anos estudados, seis deles contaram com déficit de associados, tendo um ano em que o clube não evoluiu no número de associados, ou seja, sete anos sem crescimento. “Chegamos a colocar oito associados num ano, porém, houve ano que perdemos nove”, lamentou.

Segundo a presidente do Rotary Club de Marília Pioneiro o clube concluiu que é preciso ser mais seletivo para convidar pessoas para fazerem parte do clube. “Não adianta chamar qualquer pessoa”, falou Silvia Helena Dias de Oliveira. “É preciso chamar pessoas com o verdadeiro potencial rotário, e isso não é fácil encontrar na comunidade”, explicou. “Esse potencial associado normalmente não está muito próximo de nós, por isso, é preciso observar na comunidade quem tem a essência de nossa organização”, disse a dirigente ao afirmar que não é bom para o clube a entrada e saída de pessoas em grande número. “O ideal é sair o mínimo possível e entrar o necessário”, resumiu ao apresentar um programa de ingresso de associado que será colocado em votação pelo clube nos próximos dias, com a atualização do Regimento Interno. “Teremos um programa de preparação e um outro programa de acolhimento para os novos associados”, adiantou ao enfatizar que os associado atuais, também passarão por treinamento para buscar novo associado. “É preciso saber convidar as pessoas para entrar no Rotary”, resumiu.

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