O vice presidente da Associao Comercial e Industrial (ACI) de Marlia, Adriano Luiz Martins, admitiu que o ms de fevereiro no um ms considerado forte no comrcio varejista em virtude do Carnaval, que ao mesmo tempo que esvazia o comrcio, atrai outros consumidores, que visitam a cidade neste perodo. O problema maior est na tributao de produtos de grande procura neste perodo, alertou o dirigente de Marlia ao observar o levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributao (IBPT), que mostra o preo do chope, com 62,20% de impostos que vo direto para os caixas dos governos. Do preo pago pela caipirinha, com limo e cachaa, 76,66% so tributos, exemplificou o dirigente mariliense.
Adriano Luiz Martins alerta para as fantasias, que normalmente so produtos procurados, principalmente pelo pblico infantil, sendo de tecido tem carga tributria de 36,41%. Uma mscara de plstico, que tambm bem procurada no Carnaval em geral, 43,93% so de impostos, falou ao ter uma lista com os produtos mais procurados neste perodo e que recebem grande carga de impostos do Governo. O confete e a serpentina, que tm carga tributria de 43,83%, tambm so outro exemplo, completou o vice presidente da diretoria da Acim. O spray de espuma, com 45,94% de impostos sobre o preo do produto, registrou.
Para aqueles que pretendem aproveitar o feriado para viajar, tero de desembolsar 22,32% de tributos sobre passagem area e 29,56% que incidem sobre o valor da hospedagem. Comea a inviabilizar qualquer planejamento, opinou ao mostrar que muitos preos elevados so por conta da elevada carga tributria. Precisamos de bom senso e neste caso diminuir a carga tributria, sugere o dirigente que acredita no crescimento da economia com mais empregos, menos impostos e menor juros. Quem for acompanhar de perto os desfiles das escolas de samba, arcar com at 36,28% em tributos embutidos no valor do pacote que inclui a hospedagem, o ingresso e o transporte at o sambdromo, verificou o dirigente mariliense, assustado com tanto imposto embutido nos preos.
Na opinio do vice presidente da diretoria da ACI de Marlia a populao no faz ideia das altas taxas de tributos agregados nesses produtos, e muitas vezes culpa o empresrio. Os legisladores justificam a elevada carga tributria sobre os produtos carnavalescos e de viagens por serem considerados bens suprfluos, comentou. Mas se esquecem que o turismo deveria ser estimulado constantemente, num Pas como o nosso, completou o dirigente que defende o princpio da seletividade, quando os produtos deveriam ser tributados de acordo com a sua essencialidade, ou seja, quanto mais importante for para a populao, menor deve ser a tributao. exatamente o contrrio que acontece, apontou. Os governos taxam bem mais os produtos considerados suprfluos, artigos de luxo e itens que fazem mal sade, sem avaliar se essencial ou no, comentou o dirigente da associao comercial local.
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