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Impostos elevam preo e dificultam o comrcio, diz ACE |
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Rinaldo Jos Traskini, da ACE de Pompeia, mostra o quanto de imposto existe no material escolar |
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O presidente da Associao Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Rinaldo Jos Traskini, apontou a elevada carga tributria no material escolar, como sendo o maior problema para uma melhora no movimento nas lojas da cidade quanto ao retorno as aulas. De acordo com o dirigente isso tem causado muita preocupao por parte dos pais dos alunos nesta poca do ano, quando material escolar e pagamento do IPVA, so os maiores gastos do consumidor em modo geral, fora das despesas normais. Levantamento da Associao Comercial de So Paulo (ACSP) revela que a carga tributria de artigos escolares pode chegar a quase 50%, anunciou o dirigente em tom de preocupao ao mostrar, por exemplo, o caso da caneta: 49,95% do preo final so impostos. Tambm chamam a ateno as tributaes da rgua (44,65%) e da agenda escolar (43,19%), elencou.
Para as aulas de educao artstica, comprar tesoura (43,54%), cola branca ou basto (42,71%), papel pardo (34,99%), sulfite (37,77%), lpis de cor (34,99%), tinta plstica (36,22%) e tinta guache (36,13%) pesam ainda mais no bolso por conta dos altos impostos embutidos sobre os preos. Nem os itens mais bsicos escapam: apontador e borracha tm 39,29%; caderno e lpis tm 34,99%. A menor tributao foi registrada nos livros escolares, com 15,52%. Percebe-se alquotas muito altas nos produtos imprescindveis para os alunos, reforou Rinaldo Jos Traskini, ao mostrar que o comerciante o menos culpado pelos preos elevados. Muita gente culpa o lojista, mas ele to vtima quanto o consumidor, comentou o presidente da associao comercial de Pompeia que defende a readequao do sistema, via reforma tributria, que precisa ser aprovada o quanto antes no Congresso Nacional.
Para o dirigente pompeense o Governo de um modo geral deveria estimular a venda do produto como forma de incentivar a presena dos jovens nas salas de aula, com pagamento melhor aos professores, mais estrutura nas classes e principalmente melhor acesso aos materiais. Tudo difcil, lamentou. Os professores so mal remunerados, as salas de aula terrveis e os materiais escolares com impostos elevadssimos, reclamou o presidente da ACE de Pompeia que aponta o ms de janeiro como o melhor para o segmento de livraria e tambm de papelaria. Dos 12 meses do ano, janeiro e julho so os melhores, acredita. Principalmente o janeiro, quando jovens de todas as idades necessitam do material, comentou ao pedir pacincia para o consumidor.
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