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Dirigente da Acim aponta elevao nas vendas |
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Carlos Francisco Bittencourt Jorge, secretrio da diretoria da Acim, fala sobre as tendncias do comrcio |
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Toda mudana de estao aumenta a expectativa do comrcio varejista em geral. Infelizmente, segundo o secretrio da diretoria da Associao Comercial e Industrial (ACI) de Marlia, Carlos Francisco Bitencourt Jorge, a tendncia foi de queda nas vendas a vista na ordem de 4% em julho em So Paulo, que dita a tendncia do varejo brasileiro. As vendas a vista caram, mas a vendas a prazo subiram 8,4%, resultando em crescimento mdio de 2,2% do varejo da capital paulista sobre julho do ano passado, avaliou o dirigente brasileiro ao observar recente pesquisa do Balano de Vendas promovido pela Associao Comercial de So Paulo (ACSP), que faz pesquisas de tendncias regularmente.
De acordo com os dados apresentados o inverno irregular em julho na capital paulista foi a principal causa da queda de 4% no movimento de vendas vista no varejo sobre igual perodo de 2017. O sistema vista rene os segmentos de roupas, calados e acessrios, analisa Emlio Alfieri, economista da ACSP. As lojas foram prejudicadas pelos poucos dias consecutivos de frio mais intenso em Julho, completou o dirigente paulistano. A coleo Outono-Inverno ficou parada nas prateleiras, o que inclusive antecipou e intensificou as liquidaes de inverno, acrescentou o economista. A cada ano estamos com o inverno com perodos menores, constatou Carlos Francisco Bitencourt Jorge.
J as vendas a prazo ― que abrangem bens durveis, de maior valor ― subiram 8,4%, beneficiadas por juros mais baixos, alongamento de prazos e base fraca do ano passado. Assim, o varejo registrou crescimento mdio de 2,2%. O resultado refora que o setor ainda no se recuperou totalmente do susto provocado pela paralisao dos caminhoneiros, lembrou Emlio Alfieri. Os reflexos da paralisao ainda so sentidos, reforou Carlos Francisco Bittencourt Jorge. A confiana do consumidor, embora tenha retomado tendncia de elevao, permanece no campo do pessimismo, justificou o dirigente paulistano ao enfatizar, que, de forma geral, a economia no apresentou condies para um crescimento das vendas na faixa de 3% a 5%, que era a previso inicial para o perodo.
O dirigente paulistano ressalta que a alta de 2,2% de julho representa leve arrefecimento em relao primeira quinzena do ms (2,8%). E que a eliminao do Brasil da Copa do Mundo e o calor atpico da segunda metade de julho podem explicar esse enfraquecimento. Segundo o secretrio da diretoria da associao comercial mariliense, esses comportamentos devem ser superados com o Dia dos Pais, e Dia das Crianas, nos meses de Agosto e Outubro. Depois o foco o Natal, o principal perodo do varejo em geral, lembrou Carlos Francisco Bittencourt Jorge.
NA CAPITAL - No contraste com junho, o comrcio de SP caiu 4,1% nas vendas a prazo e 0,7% vista, resultando em diminuio mdia de 2,4%. Trata-se de uma queda sazonal, visto que junho conta com uma forte data comercial: o Dia dos Namorados. No perodo acumulado de janeiro a julho, o setor teve um aumento mdio de 2,8% nas vendas. Para o economista da ACSP, se a confiana do consumidor melhorar nos prximos meses e as lojas investirem em boas promoes de fim de ano, o comrcio pode fechar o ano com alta superior a 3%. Em junho, a ACSP divulgou projeo de crescimento de 3,6% do varejo brasileiro em 2018. Tradicionalmente, o varejo paulistano tende a acompanhar o desempenho nacional.
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