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Tributao supera 29% nos preos do Natal, diz Acim |
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Manoel Batista de Oliveira, vice-presidente da diretoria da Acim, alerta para os preos dos produtos natalinos |
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O vice-presidente da diretoria da Associao Comercial e Industrial (ACI) de Marlia, Manoel Batista de Oliveira, considerou elevada a carga tributria nos produtos natalinos deste ano que superam os 29% nos tributos embutidos nos valores das mercadorias utilizados pelos consumidores em geral. importante que o consumidor tenha esta conscincia da carga tributria nos preos, disse em tom de reclamao o dirigente da associao comercial, ao afirmar que isso interfere, e muito, no preo final das mercadorias a serem utilizadas nas festas natalinas. Esta alta carga tributria embutida nos preos finais de itens tpicos dessa poca pode prejudicar a festa de muita gente, lamentou o vice-presidente da diretoria que tem acompanhado o movimento entre as lojas da cidade neste comeo de ms e tem se mostrado preocupado. Ainda no est como queremos, frisou.
Segundo levantamento da Associao Comercial de So Paulo (ACSP), encomendado ao Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributao (IBPT), alta da carga tributria j comeou a ser percebida, e de forma geral, ela alta em todos os itens da lista, pois a mnima est acima dos 29%, de tender, frios e peru. O mais tributado o vinho importado, com 69,73%, porque h uma taxao maior devido incidncia do imposto de importao ― h tambm o impacto da alta do dlar que interfere no preo final.
De acordo com Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federao das Associaes Comerciais do Estado de So Paulo (Facesp), outras bebidas esto no topo do ranking, como espumante (59,49%), cerveja (55,60%) e vinho nacional (54,73%). As menores taxaes, que variam de 36% a 29%, esto nos alimentos tradicionais da cesta natalina: azeitonas (36,5%); castanhas, frutas cristalizadas e nozes (36,45%); panetone (34,63%); peru, frios e tender (29,32%). Os alimentos no tm incidncia do IPI, ao contrrio das bebidas, aponta o dirigente paulistano tambm em tom de desconfiana.
Ele lembra que apesar de toda a arrecadao ainda h um rombo de mais de R$ 100 bilhes nas contas pblicas, segundo estimativas. Os consumidores, que so grandes contribuintes, esperam no ter que tapar esse buraco por meio de aumento de impostos, comentou ao dizer que mesmo assim est esperanoso com o futuro governo. Ao futuro governo cabe cumprir o que prometeu e controlar os gastos pblicos, conclui o presidente da ACSP e Facesp que promete ficar atento aos passos da equipe economia que ir assumir e vigilante nas promessas de campanha. Vamos dar um tempo para que as coisas se acomodem, e depois, agir se for preciso, disse o experiente dirigente paulistano.
Para Manoel Batista de Oliveira o Natal deste ano ser melhor que a do ano passado, porm, a diferena no ser muito grande. O importante crescer a cada ano, independente dos ndices, defendeu o vice-presidente da diretoria da Acim que vem conversando com outros comerciantes e sentido um pensamento positivo cauteloso. Depois do que aconteceu nos ltimos anos, precisamos ter cautela, mas sempre otimistas, defendeu.
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