O presidente da Associao Comercial e Industrial de Marlia, Adriano Luiz Martins, vem conversando com vereadores marilienses, no sentido de mostrar a necessidade de uma modernizao no Cdigo de Posturas do Municpio de Marlia, piv de um entreve entre o desejo dos comerciantes e o conflito entre a Lei Municipal com a Lei Federal. Para evitar desgaste futuro, acredito que o ideal seria o enquadramento da Lei Municipal com a Lei Federal, para que todos possam sobreviver, disse o dirigente mariliense, que aguarda a notificao da Justia do Trabalho para o prosseguimento judicial, quanto ao horrio de funcionamento das lojas de Marlia aos sbados. Nada imposto e sim disponibilizado a possibilidade de trabalhar ou no, falou ao comentar a polmica sobre o funcionamento das lojas aos sbados.
Segundo Adriano Luiz Martins o lojista uma vez cumprindo com o que determina a Lei Federal quanto ao funcionamento das lojas, acordado com os funcionrios e o pagamento das indenizaes combinadas, no h problema algum, no entendimento da classe empregadora. Nosso cdigo de Janeiro de 1992 com atualizao em 2012, ou seja, preciso de uma reviso nove anos depois, lembrou o presidente da associao comercial que vem conversando frequentemente com o presidente da Cmara Municipal de Marlia, Marcos Santana Rezende, e outros vereadores, neste sentido de adequar o cdigo com a realidade do varejo em geral. O cdigo precisa incluir alguns detalhes que no existiam naquela poca, e excluir outros que no se usam mais, generalizou o dirigente ao lembrar que o documento envolve o Poder Pblico Municipal, quanto a limpeza e manuteno, sanes, fiscalizao, licenciamentos, diverses pblicas, funcionamento, interdies, informalidade, higiene pblica e de alimentos, meio ambiente, presena de animais, produtos txicos, publicidade e propaganda, dentre outros detalhes.
Quanto ao comrcio especificamente, Adriano Luiz Martins sugere um amplo debate sobre esta questo, afinal, o varejo caminha em direo de uma ampla flexibilidade, apressado com a recente pandemia, com a criao de mais centros comerciais, fortalecimento das lojas de bairros e estabelecimentos familiares mais intensos. No possvel ver mais o comrcio como um todo, falou. preciso especificar em razo dos diversos tipos de empresas, modelos de gesto e hbitos sociais, argumentou ao apontar, por exemplo, a necessidade de averiguar o Acordo Coletivo de Trabalho, ou Conveno Coletiva de Trabalho, que esto cada vez mais especficos, enquanto que as atividades profissionais mais diversificadas. Supermercados, farmcias, laticnios, distribuio de gs, Postos de Gasolina, lojas em shoppings, galerias e condomnios, j contam com legislao prpria, exemplificou o dirigente que admite ser natural o proprietrio da loja ser cada vez mais independente na escolha do dia e a hora de trabalhar, de acordo com as possibilidades e necessidades. Tudo facultativo, ou seja, abre quem quiser e quem pode, falou ao sentir o mesmo pensamento por parte dos vereadores com quem conversou.
No entendimento do presidente da Associao Comercial e Industrial de Marlia o momento de dilogo, de reflexo e de composio para o bem do varejo. O Mundo est caminhando para as vendas livres, que cedo ou tarde acontecero, e nada mais coerente do que nos prepararmos para uma Marlia no futuro, falou ao compreender a importncia da regulamentao das atividades de forma nica, e no conflitante como acontece atualmente. O comrcio precisa de tranquilidade para produzir, e cada um assumindo a prpria responsabilidade de como se sustentar, opinou ao colocar-se a disposio para conversar mais, e melhor, sobre o assunto. Vamos buscar o que possvel ser feito para todos, modernizando as regras e renovando nossas atitudes, disse.
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