O presidente do Sindicato Rural de Marlia, Yoshimi Shintaku, ao observar recente estudo desenvolvido pelo Instituto de Economia Agrcola (IEA), constatou que os preos pagos ao produtor agrcola em So Paulo cresceram 0,78% no ms de fevereiro, mantendo a tendncia de alta. Segundo ele vrios fatores tm contribudo para este desempenho. "A alta do valor do dlar, o atraso na colheita dos gros, perda de safra em alguns casos, como o feijo e a alta dos preos dos commodities no mercado internacional, certamente influenciaram nesta questo, disse o dirigente.
No ms de fevereiro o destaque entre os preos analisados est o caf. Para o presidente do Sindicato Rural de Marlia mesmo se contradizendo com os fundamentos de mercado de tendncia de alta, o caf apresentou forte baixa (-9,91%), em funo da instabilidade dos mercados de commodities internacional, frente ocorrncia da guerra do Iraque. J o milho foi o produto que apresentou o maior reduo acumulada de preo em 2003, com 14,65%, em funo do incio da colheita da nova safra, falou com conhecimento de causa, j que administra uma das maiores granjas na regio.
O feijo, mesmo com a queda de preo em fevereiro de 2003, foi o nico produto que apresentou uma alta de preo superior a 100% nos ltimos 12 meses, em funo de uma menor oferta do produto na safra das guas de 2003. Pelo menos o que mostra a pesquisa do IEA, ressaltou o dirigente ao destacar que a produo de feijo na regio de Marlia razovel, mas insuficiente para a comercializao em outros centros.
Para o ms de maro as expectativas so estveis. As fortes chuvas que caram na segunda quinzena de fevereiro e o forte calor nos ltimos dias, so ingredientes de instabilidade para a agricultura. No se pode chover muito forte e nem haver um calor exagerado, lembrou ao apontar as chuvas tranqilas e contnuas como as idias, e o calor moderado. Pancadas de chuvas repentinas so um desastre, frisou ao lembrar as ltimas semanas em que as chuvas no esto sendo freqentes. E quando chove rpido e forte, ressaltou. |
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