A Santa Casa de Misericrdia de Marlia desenvolve desde 2002 o Programa de Humanizao, com um grupo de 15 pessoas que vem trabalhando funcionrios e pacientes da entidade h quase um ano. Os resultados so considerados positivos, uma vez que em recente pesquisa desenvolvida na entidade observou-se uma queda de 50% no nmero de observaes a serem melhoradas nos servios e atendimento dentro da Santa Casa de Misericrdia, segundo Lcia Helena de Oliveira Ribeiro, psicloga que vem acompanhando o projeto desde o incio. Essa reduo pode ser diminuda ainda mais, acredita a profissional que vem desenvolvendo trabalhos especficos para atingir a meta estipulada pelo grupo de se aproximar ao percentual mais baixo possvel.
Em 1999 o Governo Federal iniciou o Programa de Humanizao dentro da Assistncia Hospitalar. Paciente no deve ser visto como nmero e sim como cliente, disse Mrcio Mielo, coordenador tcnico de enfermagem e um dos integrantes do Grupo de Humanizao da Santa Casa de Misericrdia de Marlia. Nosso objetivo resgatar o carter humano dos funcionrios e das pessoas que so atendidas pela Santa Casa, falou ao trabalhar com aproximadamente 600 funcionrios, com ajuda de enfermeiros, psiclogos, auxiliar de escritrio, mdicos, nutricionistas, farmacuticos, assistentes sociais, auxiliares de enfermagem entre outros profissionais que fazem parte do grupo.
As reunies do Grupo de Humanizao da Santa Casa de Misericrdia de Marlia acontecem quinzenalmente, entre os treinamentos de capacitao e as atividades do dia-a-dia em que as aes do Programa de Humanizao so desenvolvidas. Inclusive resgatamos as comemoraes das datas comemorativas dentro da entidade, ressaltou uma das atividades, ao lembrar das apresentaes de coral, dos aniversariantes mensais, da brinquedoteca, capela e outras atividades que so realizadas dentro da Santa Casa de Marlia.
Com o programa apresentado pelo Governo Federal, todos os hospitais pblicos tiveram que seguir diretrizes j estabelecidas. Mas cada hospital tem a liberdade em desenvolver aes prprias, lembrou Mrcio Mielo ao considerar o projeto amplo e genrico, deixando os hospitais vontade para definio das aes. Queremos agir com o pblico externo e interno, disse o coordenador tcnico em enfermagem. Os funcionrios, os pacientes e os acompanhantes so as pessoas mais envolvidas dentro deste processo, falou a psicloga, Lcia Helena de Oliveira Ribeiro.
|