A Raiva Bovina foi tema central de frum de discusso sobre a realidade e desafios nas zoonoses, que aconteceu na Unesp de Botucatu. No evento, foram discutidos: controle da raiva entre morcegos, animais domsticos e herbvoros, alm da atual situao e dificuldades de implantao de projetos para combater a doena.
O tema deve ser de conhecimento de agentes da sade e tambm de pecuaristas, j que a raiva ataca o gado nacional e responsvel por um prejuzo direto de aproximadamente 15 milhes de dlares/ano. Alm de provocar a morte de cerca de 40 mil cabeas, segundo dados do Instituto Pasteur de So Paulo.
Yoshimi Shintaku, presidente do Sindicato Rural de Marlia, disse que, segundo informaes divulgadas, a simples agresso por morcegos hematfagos, transmissores da raiva, deprecia o couro, contribui com a perda de produtividade e possibilita infeces colaterais. Os morcegos que se alimentam de sangue da espcie Desmodus rotundus, so os principais transmissores da raiva bovina, comentou.
Atravs da mordida o vrus inoculado na corrente sangunea e alcana o sistema nervoso central, fazendo com que o animal perca coordenao motora e os membros posteriores ficam paralisados. Outros sintomas da raiva so isolamento do animal e tristeza e hiperexcitabilidade. Mais tarde, aparecem sintomas que sugerem engasgo, hipersalivao e tremores musculares, falou.
O presidente ressaltou que os sintomas podem ser confundidos com sintomas de doenas e, por este motivo, o exame laboratorial necessrio. A informao que recebemos de que a morte do animal ocorre de trs a cinco dias do incio dos sintomas, explicou. No combate raiva bovina, trs medidas devem ser adotadas sistematicamente: a vacinao, controle populacional do morcego hematfago e o atendimento de foco. Os principais tipos de vacina utilizados atualmente no Brasil so a viva atenuada e a inativada. |
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