O vice-presidente da Federao das Associaes Comerciais do Estado de So Paulo (Facesp), Srgio Lopes Sobrinho estar na prxima semana visitando todas as 20 cidades da regio com Associaes Comerciais, apresentando o planejamento de atividades para 2007, bem como retomar algumas atividades de mobilizao na luta em defesa do empreendedor, da micro e pequena empresa brasileira e do contribuinte que vo continuar este ano. "Nosso trabalho de mobilizao permanente continua exigindo menos burocracia, menos tributao e respeito ao cidado que paga imposto, disse o dirigente que acumula o cargo de presidente da Associao Comercial e Industrial de Marlia (Acim), completando no prximo dia 31, 10 anos de atividade associativista como presidente.
Srgio Lopes Sobrinho recordou as ltimas atividades desenvolvidas pela Facesp que h tempos vem lutando pela criao do Simples, do Estatuto Geral da Micro e Pequena Empresa, a regulamentao da Lei do Aprendiz e a formao de um novo cidado consciente de que paga impostos e pode exigir a contrapartida em bons servios pblicos, como foi o trabalho do Movimento De Olho no Imposto. A Facesp liderou movimentos que surtiram efeito e que mostrou a fora do setor produtivo paulista, afirmou o dirigente que participou de todas as aes lideradas pela entidade. Com o envolvimento de todos, foi possvel chamar a ateno da sociedade e das autoridades, recordou.
Politicamente a instituio teve uma participao muito grande junto ao empreendedor paulista. Para Srgio Lopes Sobrinho o presidente Luiz Incio Lula da Silva enfrentar dificuldades para formar um governo de coalizo, j que no ter maioria no Senado Federal. "O clima no ser propcio para aprovar as reformas que o Brasil precisa para crescer", salientou. Hoje preciso ter uma economia com fundamentos mais slidos, persistindo o perigo das despesas crescentes, dificuldades com a Previdncia Social, elevado endividamento interno e baixo grau de investimentos pblicos, comentou.
Sobre as expectativas do comrcio, o vice-presidente da Facesp continua com o pensamento de que as vendas no varejo devem crescer de 4% a 5% em 2007 e a economia por volta de 3%. Para ele, a inadimplncia pode avanar pelo esgotamento da capacidade de endividamento do consumidor. "2007 no ser um ano maravilhoso na economia, mas tambm no ser um dos piores", resumiu ao acreditar que este ano ser marcado por um intenso debate poltico entre as principais lideranas, comeando pelos municpios. O setor produtivo precisa comear a gritar e ser ouvido, falou ao demonstrar os assuntos que pretende conversar com os demais presidentes de associaes comerciais da regio nas visitas que far. |