Diante de um conjunto de prdios com idades que variam de 40 a 80 anos de idade, a Santa Casa de Marlia nos ltimos dois anos est tendo uma preocupao especfica com a manuteno dos edifcios, principalmente no que se refere a infra-estrutura de cada um deles, que foram construdos de acordo com as possibilidades tcnicas e financeiras da poca de origem. Estamos desenvolvendo um trabalho de cadastramento predial, bem como a execuo de reformas com projetos especficos, disse o engenheiro do hospital mariliense, Marssel Paccola Capoani, Coordenador de Infra-Estrutura da Santa Casa de Marlia.
Os engenheiros Rangel Pietraroia Filho e Paulo Csar Lapa esto coordenando alguns trabalhos contratados pelo hospital recentemente, no sentido de promoverem reforo de fundaes no Centro Cirrgico e a ampliao do setor de hemodilise. So aproximadamente 200 estacas no total, disse Paulo Csar Lapa que desenvolveu uma logstica especial para a execuo da obra que requer dias, horrios e formas especiais para serem realizadas, pois o servio depende de mdicos, pacientes e cirurgias, que no podem ser canceladas, adiadas ou suspensas. um trabalho diferente por serem prdios distintos, em situaes complexas, sem contar o efeito surpresa que sempre acontece, comentou Rangel Pietraroia Filho.
O subdimensionamento da fundao (raza), rompimento de tubulaes de guas ou esgoto, infiltraes por causa da gua de chuva, manilhas de barro e a falta de um cadastro de tubulaes hidro-sanitrias, so algumas das surpresas mais comuns neste trabalho de manuteno de infra-estrutura dos prdios que compem o complexo da Santa Casa de Marlia formado hoje por aproximadamente 20 prdios. A ltima mega obra realizada foi em 1977 com a construo das alas D, E e F, que foram um marco para o hospital, disse Marssel Paccola Capoani.
Atualmente esto em andamento cerca de sete frentes de trabalho, tanto de manuteno predial quanto de reformas dentro do hospital.
O comportamento dos operrios, engenheiros, tcnicos, construtores e demais profissionais da construo civil diferenciado em se tratando de um hospital. Alguns servios so realizados nos finais de semana, em determinados momentos somente no perodo noturno, mas sempre priorizando o atendimento mdico. O hospital no pode parar, disse Rangel Pietraroia Filho. O servio no deve interferir nos procedimentos hospitalares, garantiu Marssel Paccola Capoani. Existe um trabalho especfico nestes locais, diferente de numa construo convencional, ressaltou Paulo Csar Lapa, ao prever encerramento das obras no setor de hemodilise em dezembro e do centro cirrgico somente no ano que vem. |