O presidente da Associao Comercial e Industrial de Marlia (Acim), o empresrio Srgio Lopes Sobrinho, tambm se engajou na luta contra o aumento da carga tributria brasileira. Empresrios que formam a Frente Brasileira esto coletando assinaturas para um documento a ser enviado ao Senado com objetivo de sensibilizar os parlamentares a no votarem a criao da Contribuio Social para a Sade (CSS). A frente um grupo de entidades que derrubou a Medida Provisria 232, em 2005, barrando a carga excessiva de impostos. No possvel o Governo Federal continuar com esta poltica de aumento de impostos, disse o dirigente mariliense. Isso trs reflexos negativos em todos os sentidos, defendeu.
A inteno deste momento percorrer todo o Pas colhendo assinatura para o documento, como foi feito no movimento De Olho no Imposto em 2006. Na ocasio, foram enviadas a Braslia mais de 1,5 milho de assinaturas pedindo a regulamentao da discriminao dos impostos sobre produtos e servios. Num nico dia de coleta de assinatura foram obtidas 1,2 mil assinaturas. A populao precisa se envolver e no deixar que isso acontea, opinou ao explicar que o governo federal quer substituir, com a CSS, a Contribuio Provisria sobre Movimentao Financeira (CPMF), que teve seu fim declarado em dezembro de 2007. A contribuio foi cobrada durante 11 anos. O projeto em tramitao no Congresso prev que o novo tributo tenha alquota mais baixa que o extinto 0,1%.
Este movimento conta com a participao do presidente da Associao Comercial de So Paulo (ACSP), Confederao das Associaes Comerciais do Estado de So Paulo (CACB) e do presidente da Federao das Associaes Comerciais do Estado de So Paulo (Facesp), o empresrio Alencar Burti. Toda a populao, e no apenas os empresrios, tm interesse em que os impostos no aumentem, disse o dirigente que rene as trs instituies. O abuso da cobrana s leva os empreendedores informalidade, disse. Vamos luta para mostrar que somos responsveis, mas no submissos, finalizou Alencar Burti que conta com a participao dos demais presidentes de associaes comerciais paulistas.
Outra preocupao do presidente da Acim com a possvel criao deste imposto quanto ao emprego. A primeira alternativa de alguns empresrios a eliminao de postos de trabalho, que num primeiro momento resolve aparentemente o problema de imediato, disse. Esse imposto afetar a todos de forma direta e indireta, comentou ao temer pela ao do governo. No sei como o governo vai operacionalizar a iseno, quando o cidado for comprar arroz e feijo?, disse Srgio Lopes Sobrinho. Os supermercados no tero como distinguir quem recebe mais ou menos de R$ 3 mil, falou referindo-se previso de iseno para trabalhadores com renda inferior a R$ 3.080. |