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OAB estuda a criação de novas oportunidades de trabalho

Reunião na sede da Acim discutiu idéia de parceria entre: empresários, associação comercial e a OAB de Marília

Parte da diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Marília, esteve reunida na Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), para conhecer os trâmites que envolvem o trabalho de assessoria jurídica para os comerciantes associados daquela entidade. Segundo o presidente da OAB de Marília, Carlos Mattos, a idéia é conhecer com profundidade a funcionalidade do serviço como forma de propor parcerias neste sentido para associações, sindicatos, clubes e demais instituições que lidam com a orientação jurídica para associados. “Por ser uma entidade de vanguarda, a Acim tem como nos orientar sobre as formas de demanda e as necessidades dos dois lados: de quem quer prestar o serviço e de quem procura o serviço”, disse o dirigente que considerou o encontro válido e muito proveitoso.

Na opinião do coordenador da Comissão de Assistência Judiciária, o advogado Celso Tavares de Lima, a idéia é buscar parceiros e oferecer serviço especializado envolvendo o maior número possível de advogados interessados. “Não existe uma fórmula própria para isso”, disse ao tomar conhecimento das leis existentes e do código de ética profissional do advogado. “Vamos criar um modelo de prestação de serviço, dentro do que a lei e o código permitem, e oferecer para as instituições”, comentou ao agendar para breve um novo encontro com a direção da Acim para discutir o projeto que será pioneiro e servirá de modelo para as demais instituições.

Para o presidente da OAB de Marília o objetivo é criar novas frentes de trabalho para os advogados. É sabido que são muitos os segmentos que necessitam de orientação jurídica. “São empresários, comerciários, médicos, dentistas, bancários, microempresário, entre outros profissionais que necessitam freqüentemente de orientação jurídica”, frisou Carlos Mattos que vem conversando com líderes de segmentos profissionais para saber o nível da demanda e da forma de oferecer a orientação. “Existem algumas experiências em outras cidades que queremos conhecer”, disse Claudio Roberto Perassoli, coordenador da Comissão de Ética e Prerrogativas da OAB de Marília. “Vamos estudar como acontece em outras cidades e criar um modelo dentro da realidade de Marília”, disse o dirigente que participou do encontro realizado na sede da Acim.

Segundo o presidente da OAB de Marília este estudo pode criar novas alternativas para as instituições que observam esta possível parceria como um novo serviço específico a ser oferecida aos associados, dos mesmos moldes dos planos de saúde. “Muitas vezes o microempresário não tem onde recorrer”, comentou Carlos Mattos, ao exemplificar a idéia no segmento comercial. “Com uma parceria neste sentido, tanto a associação, quanto o associado e o advogado podem trabalhar juntos”, opinou o dirigente mariliense que estará reunido em breve novamente com o superintendente da Acim, José Augusto Gomes, para conversar de forma mais específica sobre a proposta. “Vamos apresentar uma idéia e criar um programa piloto”, explicou ao sentir receptividade na idéia.


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