A diretoria da 31 Subseo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da cidade de Marlia, est estudando a possibilidade de promover um amplo debate com a comunidade local visando elaborar um documento sobre as alternativas viveis para serem colocadas em prtica a mdio e longo prazos na rea da segurana pblica. preciso discutir o assunto de forma coletiva, prtica e com propostas reais, disse o presidente da OAB de Marlia, Carlos Mattos, que recentemente participou da reunio do Conseg-centro, na sede da Associao Comercial e Industrial de Marlia (Acim), e percebeu o mesmo interesse dos comandos das Polcias Civil e Militar, da Promotoria Pblica e do Poder Pblico Municipal.
O coordenador da Comisso de Direitos e Prerrogativas da OAB de Marlia, Claudio Roberto Perassoli tambm participou do encontro e concorda com a necessidade de um amplo debate sobre a segurana. Geralmente as pessoas s se preocupam com o problema quando se tornam vtima, disse o dirigente que favorvel a aes preventivas e no provisrias. preciso que haja uma conscientizao da populao de que um tem que auxiliar na vigilncia do outro, explicou ao defender o estmulo denncia. A populao deve ser o principal parceiro da polcia, falou.
No encontro realizado pelo Conseg-centro os comandos das polcias civil e militar, Prefeitura de Marlia e Promotoria Pblica tambm demonstram interesses em participar deste debate. Seria preciso chamar a Cmara Municipal e demais entidades para ajudarem nesta discusso que partiria da prpria populao, falou Claudio Roberto Perassoli que acredita na possibilidade da populao participar mais ativamente dos conselhos comunitrios de segurana. Os Consegs so ferramentas importantes neste processo, disse o coordenador da comisso de Direitos e Prerrogativas da OAB de Marlia.
O sentimento de impunidade, a vulnerabilidade da comunidade, a falta de uma ao direta em grupos suspeitos e at a audcia dos bandidos, so alguns dos motivos que levaram a OAB local se manifestar de forma direta quanto ao tema. Ao sermos vtima da ao dos bandidos, sentimos o problema de forma direta e vimos o quanto a comunidade precisa se organizar mais e melhor, comentou Carlos Mattos que depois de ser surpreendido por ladres dois dias seguidos, na sede da entidade, teve que tomar medidas para evitar novas surpresas. Isto porque nunca fomos invadidos, estamos localizados na regio central e prximo de uma delegacia de polcia, ressaltou o dirigente que ainda no definiu a forma de agir nesta nova frente de trabalho. Temos o Comit de Segurana, na Prefeitura, que um bom local para este debate, sugeriu. |