O vice-presidente da Associao Comercial e Industrial de Marlia (Acim), Mauro Celso Rosa, considera que o comrcio em geral vive uma expectativa positiva quanto as vendas de dezembro com o Natal de 2009. Teremos o melhor Natal na dcada, disse animado o dirigente mariliense, ao analisar dados estatsticos e de pesquisa, segundo projees da MB Associados feitas com base na Pesquisa Mensal de Comrcio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE). Comerciantes e consumidores esto animados para as vendas de final do ano, falou.
O faturamento real do comrcio em dezembro deste ano, j descontada a inflao, deve atingir R$ 91,9 bilhes. O acrscimo de vendas esperado para dezembro, comparado com o mesmo ms de 2008, de R$ 10,4 bilhes. uma cifra dez vezes maior que a expanso na receita das lojas registrada em dezembro do ano passado, que foi de apenas R$ 978 milhes em relao ao ano anterior. Isto quer dizer que haver investimento e quem estiver preparado sentir os efeitos positivos, comentou Mauro Celso Rosa.
Benefcios fiscais, como iseno de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para vrios setores, como automveis, geladeiras, mquinas de lavar, materiais de construo e, agora, mveis, combinados com aumento do salrio do funcionalismo pblico, do Bolsa Famlia e a poltica monetria mais frouxa, sustentam o maior Natal da dcada. So detalhes que animam e mostram que a tendncia que haja um grande volume de vendas no final do ano, comentou o vice-presidente da Acim que comerciante.
As chamadas lembrancinhas de Natal no devem ser o ponto alto das vendas. Para Mauro Celso Rosa depois de vrios Natais da "lembrancinha", este poder ser tambm o Natal dos presentes de maior valor. A previso de economistas e tcnicos com base em dados de novembro. Na primeira quinzena de novembro, pela primeira vez no ano, o nmero de consultas para vendas a prazo cresceu em relao a igual perodo do ano passado. O acrscimo foi de 0,7%, mas indica uma mudana importante na tendncia, pois at outubro s houve quedas ante 2008. A previso que haja uma elevao nas vendas na ordem de no mximo 10% ao igual perodo de 2008, no entanto, a situao atual diferente, em razo de que as lojas este ano alongaram os prazos, inclusive das vendas anunciadas sem juros. Grandes redes varejistas anunciam os produtos em 17 vezes sem acrscimo, quando, no ano passado, esse prazo no passava de 10 vezes. |