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Dirigentes se informam sobre o fim das sacolas plásticas

Reunião expôs o problema das sacolas plásticas, apontou solução e marcou cronograma de ação

O prefeito da cidade de Marília, Mário Bulgareli e o presidente da Câmara Municipal de Marília, Yoshio Takaoka, tomaram conhecimento sobre o cronograma de atividades para o fim da distribuição e uso das sacolas plásticas nos supermercados da cidade a partir do dia 12 de outubro, e de toda a comunidade a partir do dia primeiro de janeiro de 2012. Reunião realizada na sede da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), entre as entidades parceiras e o Poder Público Municipal, aconteceu para a elaboração de um Termo de Cooperação a ser assinado entre os envolvidos em breve. “Foi um encontro positivo, esclarecedor e que conseguiu o comprometimento de todos os envolvidos”, disse o presidente da Acim, Sérgio Lopes Sobrinho, o anfitrião do encontro.

O representante da Associação Paulista dos Atacadistas e Supermercadistas (Apas), regional de Marília, Eduardo Kawakami, fez a exposição do Programa: Chega de sufocar o planeta, desenvolvido pela entidade, ao utilizar a experiência bem sucedida da cidade de Jundiai, que vem conseguindo êxito com o programa. “Somente no Brasil são jogadas no meio ambiente mais de 1 bilhão de sacolas plásticas”, denunciou o dirigente ao lembrar que o plástico existe há 150 anos e demora 300 anos para se decompor. “Todos os plásticos produzidos no Mundo, até hoje, não se decompuseram”, lembrou ao chamar a atenção para o desequilíbrio. “As sacolas plásticas criam a impermeabilidade seja na terra ou no intestino dos animais que morrem com isso, quando comem um plástico”, destacou.

As sacolas plásticas são derivadas do petróleo, substancia não renovável, feitas de resina de polietileno. “Se forem queimadas liberam toxinas ainda mais tóxicas”, destacou o secretário municipal do Meio Ambiente, Mário César Vieira Marques, ao ressaltar a importância de se criar ações para reverter o panorama de degradação ao meio ambiente. “9,71% do lixo no planeta é somente com sacola plástica”, disse Rogério Montolar, integrante da Apas-Marília, presente no encontro. “O projeto piloto em Jundiai tirou 80 toneladas de sacolas plásticas de circulação”, comentou Guilherme Cunha, outro integrante da Apas-Marília. “Nosso objetivo é eliminar e conscientizar a população sobre a importância de não se usar as sacolas plástica para nada”, acrescentou Jeferson Aparecido Dias, Procurador Federal, integrante do grupo de conscientização.

A proposta é fazer com que a população deixe de usar a sacola plásticas, ou quando necessário, utilizar as criadas de Amido de Milho ou Mandioca, sendo biodegradável, com custo de R$0,19 cada. “Não pode ser distribuição gratuita, para não estimular o uso”, falou Sérgio Lopes Sobrinho que considerou oportuna a apresentação do programa Chega de sufocar o planeta, que será semelhante ao que a cidade de Marília desenvolverá. “A ideia é que a população utilize sacolas retornáveis, carrinhos ecológicos, cestas e caixas de papelão”, falou Eduardo Kawakami. “A responsabilidade será das pessoas em ajudar a preservar o meio ambiente”, disse Mário Marques. “Cidades como: Jundiai, Monte Mor, Belo Horizonte, Piracicaba, São Paulo e Rio de Janeiro, saíram na frente e Marília fará parte deste grupo”, lembrou Rogério Montolar. “Vamos participar deste programa, e convocar os presidentes de associações de bairros, Rotary International, Lions International, Lojas Maçônicas e demais segmentos para nos ajudar”, falou Mário Bulgareli surpreso com a organização do grupo que conta com a participação de: Ciesp, Sincovam, Apas, Acim, Prefeitura, Câmara e Procon. “Nosso próximo passo será conscientizar as escolas municipais, estaduais e privadas”, apontou Sérgio Lopes Sobrinho.


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