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Presidente da Acim pede conscientização de lojistas

Comerciantes e comerciários devem se conscientizar de que a prioridade da vaga é do consumidor, diz presidente da Acim

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Libânio Victor Nunes de Oliveira considerou válida a reclamação de alguns comerciantes do centro comercial da cidade. “Esse é um assunto crônico e foi um dos assuntos abordados com o novo prefeito”, lembrou o dirigente que concorda com a falta de espaço para os veículos na região central. “A rotatividade, a criação de bolsões e a conscientização de comerciantes e comerciários, são as alternativas”, disse o dirigente que aguarda um futuro encontro com o Prefeito Vinicius Camarinha e com o presidente da Empresa de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (Emdurb) de Marília, Cléber Pinha Alonso, para retomar a questão. “Será um trabalho coletivo”, afirmou.

Segundo o dirigente o espaço diminuiu para os estacionamentos de veículos com a criação do Calçadão Híbrido na Rua São Luiz e intensificou o fluxo de carros nas ruas próximas, transversais e paralelas. “O movimento é intenso e as vagas reduzidas”, constatou ao pedir aos comerciantes, principalmente, que além de não estacionarem os veículos próximos das lojas, que orientem os comerciários a fazerem o mesmo. “As vagas próximas das lojas devem ter o consumidor como prioridade”, destacou. “A rotatividade do estacionamento do carro deve ser feita entre os consumidores”, reforçou ao solicitar atenção aos comerciantes e comerciários neste sentido. “Essa é a parte que nos cabe”, lembrou.

A criação de bolsões de estacionamento deve ser executada entre o Poder Público e a Iniciativa Privada. “Já existem alguns estacionamentos particulares no centro comercial, e pelo que soube, existem empresários interessados em abrirem outros”, falou. “A engenharia do trânsito e a criação de bolsões públicos é de iniciativa da Prefeitura de Marília”, destacou. “A Acim fará um trabalho de conscientização entre os comerciantes, para que facilitem a existência de vagas”, comentou Libânio Victor Nunes de Oliveira que conheceu recentemente um projeto sobre a instalação de parquímetros, como em cidades iguais ou maiores do que de Marília. “É uma alternativa moderna e devemos discutir o assunto”, falou.

Ao conversar com comerciantes das ruas: Dom Pedro, Nove de Julho, Quatro de Abril, Prudente de Moraes, Arco Verde e Paes Leme, houve uma unanimidade quanto ao problema e uma reclamação única de que os carros estacionados são, em grande maioria, de comerciantes e comerciários. “Neste caso haveria a necessidade de uma fiscalização ou por parte da Polícia Militar ou da própria Prefeitura de Marília”, afirmou o dirigente da Acim que acredita na compreensão de comerciantes e comerciários para colaborem neste sentido. “A vaga é para duas horas, no máximo. Se estão ficando o dia inteiro, o problema é outro”, disse ao discutir, em breve, com a diretoria da Acim a criação de uma campanha neste sentido.

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