O presidente da Associao Comercial e Industrial de Marlia (Acim), Srgio Lopes Sobrinho, esteve na sede da Federao das Associaes Comerciais do Estado de So Paulo (Facesp), na capital paulista, participando de importante reunio promovida pelo presidente paulistano, Guilherme Afif Domingos, em que diversos pontos da Reforma Tributria, prestes a ser aprovada em Braslia, no esto agradando o empresariado paulista. Vrios estudos foram apresentado que mostram que o sistema tributrio foi desenhado para representar metade do PIB brasileiro, disse o presidente da Acim. Sem contar que a sonegao e inadimplncia consomem 226 milhes de reais, acrescentou em tom de preocupao, Srgio Lopes Sobrinho.
No encontro, que reuniu diversas autoridades do Poder Legislativo, economistas, empresrios, professores e representantes da classe comercial do interior e da capital paulista, serviu para ser apresentado estudo indito feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributrio (IBPT), em que dados foram divulgados na reunio que ocorreu na sede da Associao Comercial de So Paulo (ACSP). A carga tributria geral da economia, calculada pelo IBPT, de 36,45% do PIB, disse Gilberto Luiz do Amaral, advogado e contador, alm de ser presidente do IBPT, ao apresentar o estudo realizado. Ou seja, quem paga essa diferena a economia formal, constatou o especialista.
Para o presidente da Facesp, Guilherme Afif Domingos, preciso que as entidades constitudas possam atrair o cidado comum, pagador de impostos, para que se envolva num trabalho unificado contra, o que ele chama de zorra tributria. Caso contrrio seremos fuzilados no primeiro tiro, disse o dirigente paulistano na reunio que foi transmitida pela WebTV para as 15 sedes distritais da ACSP e para as 400 Associaes Comerciais do interior paulista, que integram a Facesp. Ele insistiu que ser preciso lutar por um reforma tributria ideal, mas no se frustrar com resultado j previsvel, comentou Srgio Lopes Sobrinho ao acredita num aumento de impostos, em razo disto.
O presidente da Facesp e da ACSP enfatizou que o alongamento dos prazos de recolhimento, alm de reduzir o custo financeiro das empresas (que precisam recorrer ao mercado pagando juros elevados para antecipar o pagamento de impostos), vai evitar: a inadimplncia fiscal dessas firmas; o aumento do desemprego e colaborar com a queda da inflao e das taxas de juros. Esta a proposta da Facesp, frisou o dirigente mariliense.
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