Radicalmente contra. Esta a posio do secretrio geral da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Marlia e professor da Fundao Eurpides - Univem, Carlos Alberto dos Santos Mattos, sobre exigncia de identificao no Frum. O advogado defendeu dissertao de mestrado na Fundao sobre o tema em que se posiciona contrrio. Ele disse que a exigncia uma forma de afastar, de inibir o acesso do cidado mais necessitado ao Poder Judicirio. Segundo ele, o Judicirio deve se manter o mximo possvel prximo da comunidade para que se saiba das decises sobre o destino do pas e da populao.
O Judicirio poderia, conforme Mattos, como forma de aproximao, levar atendimento a populao em lugares de grande movimentao como feiras-livres. Promotores e advogados poderiam atender a comunidade em lugares de concentrao popular, comentou. Outro ponto da exigncia que o cidado deve estar devidamente trajado. Estar devidamente trajado pode ter significados diferentes para uma pessoa comum que recebe um salrio mnimo por ms e para quem recebe altos salrios, falou.
O advogado lembrou que a direo da OAB local se posicionou a favor das medidas. Fao parte da direo da Ordem, mas se pensarmos que identificao e detectores de metais so suficientes para garantir segurana, os bancos no teriam problemas, mas vemos que bandidos continuam atuando, disse. Ele explicou que no caso do Poder Judicirio, o que prevalece so ocorrncias em lugares externos ao Frum. Um caso recente do juiz de Presidente Prudente, morto na rua, completou.
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