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Santa Casa bate recorde de transplantes em abril |
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Jos Ccero Guilhem, responsvel pela Unidade de Dilise e Transplantes da Santa Casa de Misericrdia de Marlia |
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A Unidade de Dilise e Transplantes da Santa Casa de Misericrdia de Marlia bateu o recorde de transplantes realizados no ms de abril, ao promover cinco cirurgias neste sentido. A informao do responsvel pelo setor, o mdico Jos Ccero Guilhem, que tambm coordena a Organizao de Procura de rgos (Opos) da Famema, alm de ser o responsvel pelo Sistema Estadual de Transplantes na regio. A projeo que tenhamos um aumento de 50% de transplantes somente este ano na regio de Marlia, disse o especialista em nefrologia.
No ano passado foram realizados 25 transplantes renais na Santa Casa de Misericrdia de Marlia, na Unidade de Dilise e Transplantes do hospital, que considerado referncia em razo de atender cidades como: Assis, Ourinhos, Tup, Dracena e Adamantina. Somente at este ms j realizamos 11 transplantes, frisou Jos Ccero Guilhem ao destacar que destes, cinco foram somente no ms passado. Em termos de interior um nmero razovel, pois a demanda nunca ser suprida, comentou o mdico nefrologista.
Segundo o responsvel pela Unidade de Dilise e Transplantes da Santa Casa de Misericrdia de Marlia, desde o ano 2000 o nmero de transplantes generalizados vem crescendo na ordem de 20% chegando a oito mil cirurgias neste sentido. Em 2004, somente no primeiro bimestre houve um aumento de quase 30%, o que corresponde a uma projeo superior a 11 mil cirurgias no Brasil atualmente. Os transplantes de rgos hoje so 92% deles, pagos pelo Sistema nico de Sade, explicou Jos Ccero Guilhem ao calcular uma mdia de R$ 35 mil o custo mdio de um transplante.
A equipe mdica da Santa Casa de Misericrdia de Marlia da Unidade de Dilise e Transplantes, formada por dois mdicos permanentes, outros quatro que participam dos procedimentos, alm de 25 mquinas de hemodilise, tendo uma capacidade de atendimento superior a 200 pessoas. Hoje atendemos 135 pacientes que freqentam a hemodilise por trs sesses por semana, comentou. Alm dos 68 pacientes de dilise peritonial, completou o especialista ao apontar as duas formas de tratamento que so desenvolvidas no hospital mariliense.
Para Jos Ccero Guilhem as crenas religiosas, a falta de conhecimento, o medo da comercializao de rgos, a desinformao sobre morte enceflica e principalmente a necessidade de uma transparncia na distribuio de rgos, so os principais entraves para a elevao no nmero de doao de rgos para transplantes. preciso que haja uma compreenso e conhecimento em toda a famlia, quando algum que deseje doar os rgos venha a ter morte enceflica, explicou ao acreditar que isto j vem acontecendo, mas em baixa escala.
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