Um grupo de seis deficientes visuais que fazem parte do Programa Vida Iluminada, da Associao Mulher Unimed de Marlia, esto expondo obras de pinturas dos mais diversos estilos, para os visitantes que ficam na sala de espera do Centro Cirrgico e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), da Santa Casa de Marlia, durante o ms de maio. a primeira vez que temos a oportunidade de mostrar o nosso trabalho neste hospital, disse a presidente da Associao Mulher Unimed de Marlia, Marina Rissoli Eclissato, ao lembrar de exposies j realizadas na Casa do Mdico, no Yara Clube e Tnis Clube de Marlia.
Com trabalhos coloridos, as peas foram produzidas por seis dos 18 deficientes visuais que participam do programa na cidade. Utilizando o dedo como instrumento de trabalho, juntamente com a tinta, Mara Garla, Miguel Argolo, Lcia Helena Oliveira, Edson Lus Souto, Snia e Tiago, esto com mais de 100 obras sendo demonstradas na sala de espera da Santa Casa de Marlia. Alm de oferecerem um colorido especial para o local, as pessoas podem adquirir as obras com preos simblicos, comentou a presidente da entidade assistencial que montou equipes que, em turnos peridicos, do um acompanhamento exposio.
Segundo Marina Rissoli Eclissato o objetivo destas exposies que acontecem duas vezes ao ano, at ento, fazer com que a populao de uma forma geral tenha conhecimento de que o deficiente visual capaz de produzir obras artsticas, na pintura, de forma surpreendente. Muita gente coloca em dvida determinados desenhos, quando fica sabendo que foi feito por uma pessoa cega total ou parcialmente, lembrou ao utilizar a exposio para chamar a ateno de outros deficientes visuais para integrarem o Programa Vida Iluminada que, tambm, realiza atividades com msica, teatro, pintura, ecoterapia e natao.
Atravs de uma orientadora, a professora e artista plstica, Amanda Belm, os portadores de deficincias visuais semanalmente, contam sempre na ter-feira, das 14 s 16 horas com instruno tcnica de como utilizar as habilidades existentes para a produo de trabalhos artsticos com pintura, e futuramente com argila e em seguida com gesso. Eles so capazes de criar obras fantsticas, disse a presidente entusiasmada com o espao cedido pela Santa Casa para futuras exposies. Estamos estudando a possibilidade de na prxima exposio colocarmos um aluno produzindo o desenho no local, comentou a dirigente.
De acordo com a Gerente de Atendimento da Santa Casa de Marlia, Denise Cortinove, existe uma programao de atividades mensais no espao criado pelo hospital, com o objetivo de melhorar o clima no ambiente hospitalar que normalmente tenso. A idia ter um ambiente acolhedor, melhorando a relao entre as pessoas, falou a coordenadora da atividade cultural da entidade hospitalar. |
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